Paula Domigues para Revista Duo Beleza
O Brasil está adotando a prática de reinventar, reciclar as roupas. Essa é uma prática normal na Europa e nos Estados Unidos. A cada dia cresce o número de simpatizantes a causa que aquece o mercado dos brechós. Algumas marcas adotam a sustentabilidade na escolha de matéria prima, no processo de execução como pigmentação de cor, reutilização de recursos entre outros.
A marca contemporânea Osklen trabalha a consciência sustentável unindo urbano e natureza, global e local, orgânico e tecnológico. Segundo divulgado no site oficial da marca, Oskar Metsavaht e sua equipe criativa inclui o envolvimento com questões sócio-ambientais desde os anos 90. Oskar é fundador da instituição sem fins lucrativos, sediada no Rio de Janeiro, sua equipe se dedicava a promover o desenvolvimento humano sustentável. Através dele, desenvolve o projeto e-fabrics que, em parceria com empresas, instituições e centros de pesquisa, buscam e desenvolvem materiais e técnicas, a partir de critérios sócio-ambientais. Cantão é mais um exemplo de marca que se preocupa com a questão.
Segundo informações publicadas no site: www.mundodomarketing.com.br, no ano passado a marca que há 40 anos valoriza o estilo de vida do Rio de Janeiro, criou o projeto Reciclagem Cantão propondo uma maneira simples de tratar o assunto do desenvolvimento sustentável. Para isso, a marca apresentou soluções que cuidaram do lixo têxtil, materiais descartados como tecidos, refugo de calçados e embalagens foram reformulados para virarem novos produtos. “O Reciclagem Cantão ainda doa materiais descartados para a composição de cenários de companhias de teatro. Já as coleções antigas são desconstruídas para darem vida a figurinos das peças, assim como objetos que antes ambientavam as lojas ganham uma nova utilidade nos palcos dos espetáculos.”
O conceito sustentabilidade esta cada vez mais presente na vida dos brasileiros, e Joinville não poderia ficar de fora desse fenômeno. Os antiquários e brechós estão fazendo a cabeça dos consumidores e quebrando preconceitos.
Um exemplo é o Brechó da Betinha que além de revender peças já utilizadas, ensina o consumidor a customizar as mesmas, assim a cliente tem a opção de reutilizar a peça em seu estado original, ou de transformá- la tonando-a única, nova e com o estilo impresso pela nova usuária.
O brechó foi aberto em 2008, com apenas dois anos de mercado o crescimento foi de 300%, a Betinha proprietária da loja ficou surpresa com tamanha aceitação, em 2009 teve de mudar a loja para um espaço maior, não é pra menos, a loja decorada com moveis antigos é acolhedora e atendimento oferecido não deixa dúvidas de que se pode montar o estilo que quiser com roupas de brechó.
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